Dieta Mediterrânea

SAIBA O QUE É E QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS

A dieta mediterrânea é baseada na alimentação e nos costumes culinários de países banhados pelo mar mediterrâneo (países como Grécia, Espanha e Itália), na década de 60.

ALIMENTOS QUE COMPÕEM A BASE DA DIETA MEDITERRÂNEA:

- azeite de oliva

- frutas, verduras e legumes

- ovos

- oleaginosas

- sementes cereais integrais

- peixes e frutos do mar

- iogurte e queijos com baixo teor de gordura

BENEFÍCIOS DA DIETA MEDITERRÂNEA:

- menor incidência de diabetes

- prevenção de doenças cardiovasculares

- melhora da saúde cognitiva

- redução da pressão arterial

- modulação adequada da microbiota

- melhor ativação da resposta imune

*estudos mostram uma possível diminuição da taxa de manifestação de Alzheimer e de desenvolvimento de câncer em pessoas que têm uma alimentação com base na dieta mediterrânea.

COMO INCORPORAR A DIETA MEDITERRÂNEA NO SEU DIA A DIA:

No café da manhã: frutas, aveia e ovos Lanches: frutas, iogurte natural ou queijo branco, linhaça ou chia, cacau em pó, castanhas

Almoço e jantar: peixe ou frutos do mar, arroz, feijão, lentilha, grão de bico, verduras e legumes variados, azeite de oliva, semente de abóbora

Sobremesa: frutas

Escrito por Beatriz Fausto - Nutricionista CRN-1 / 18.093

O aquecimento perfeito em 10 minutos

NUNCA MAIS DESPERDICE UM AQUECIMENTO

Você continua se preparando para o treino com uma caminhada de 5 minutos na esteira? O que ainda vemos nas academias hoje em dia, são alunos e profissionais que não tem a mínima idéia de como realizar um aquecimento dinâmico. Normalmente são orientados a passar de 5 a 10 minutos em ergômetros, como a bike, escada ou esteira. Então, se perguntam por que seu desempenho piora enquanto dores e lesões começam a aparecer. Mas ao contrário do que muitos pensam, um bom aquecimento pode potencializar a sua performance e reduzir o risco de lesões nos mesmos 10 minutos. Dividimos esse período de preparação em 6 fases para que você entenda de maneira didática como ele funciona.

FASE 1 - Liberação Miofascial (LMF): procure trabalhar em áreas que exijam mobilidade, procurando pontos gatilho. Normalmente eles estão no meio da panturrilha, nos flexores do quadril, glúteos, coluna torácica, dorsal e peitoral. Contudo, não exagere nessa primeira fase do aquecimento. Priorize 1 ou 2 pontos e invista no máximo 2 minutos, utilizando uma técnica oscilatória que combina pressão sobre o ponto gatilho e micro movimentos do corpo em cima do foam roller.

FASE 2 – Mobilidade: Muitas pessoas acreditam que o alongamento pode ter um impacto negativo na produção de força, potência e na performance em geral. Mas existem pouquíssimas evidências que suportam isso.

Ao invés de ficar alongando por vários minutos ou usando movimentos compensatórios para sentir músculos isoladamente, você ficará em uma posição estável, enquanto mobiliza várias articulações ao mesmo tempo. O objetivo é aumentar a amplitude dos movimentos e preparar o corpo para a parte principal do treino. Essa fase do aquecimento deve durar de 2 a 3 minutos e priorizar articulações como tornozelo, quadril e a coluna torácica, dependendo do que será mais exigido e das suas necessidades pessoais. Para atingir melhores resultados, mobilize a mesma região em foi feita a liberação miofascial. Os dois processos caminham juntos, de maneira integrada. Uma ótima sugestões é o exercício conhecido como melhor do mundo, já que mobiliza as principais articulações.

FASE 3 – Exercícios corretivos: atualmente são mal utilizados. Muitos treinadores pecam pelo excesso deles, outros pela ausência em um programa de treinamento. Existem inúmeras opções, mas você deve buscar aquelas que atacam suas deficiências. Na dúvida, escolha 1 único exercício que contemple os glúteos, core e ombros. Um excelente exemplo é o perdigueiro ou, em inglês, bird dog. Esse tipo de movimento deve parecer sem esforço, suave e coordenado. Invista em média 2 minutos em todas as sessões de treino, isso irá ajudá-lo a ter os benefícios do aquecimento e manter seu corpo funcional e sem dor.

FASE 4 – Ativação muscular: o objetivo de tudo que você fez até agora foi preparar seu corpo para determinados padrões e amplitudes de movimento. Por exemplo, o agachamento exige mobilidade dos tornozelos, quadris e coluna torácica. Mas ao mesmo tempo, é fundamental que haja uma ótima ativação dos glúteos, e do core. É nessa hora que a fase 4 entra no jogo. Essa categoria de exercícios exige alto grau de conexão corpo-mente e quantidades ainda maiores de geração de tensão e força. Pra isso, você precisa pensar nos grupos que deseja ativar e contraí-los o máximo possível, sendo capaz de transferir isso para um exercício complexo como o agachamento. Um problema comum nessa fase é exaurir os músculos ao invés de ativá-los, isso acarreta perda de performance. Execute 2 exercícios com 2 séries de 5 a 8 repetições cada, em forma de circuito, sem intervalo entre eles. Isso não levará mais de 2 minutos e deixará seu corpo preparado para gerar potência e trabalhar em maiores amplitudes de movimento. Alguns exemplos são: a prancha na bola e o monster walk, que ativam o core e os glúteos respectivamente.

FASE 5 – Padrão de movimento fundamental: tudo que você fez até agora, foi importante para levá-lo até aqui. Nesse momento a conexão corpo-mente sai da preparação para o desempenho. Escolha o padrão de movimento que será priorizado no dia e execute-o com o peso corporal. Simples, fácil e eficiente. Aproveite esse momento para focar na qualidade e técnica, sem o estresse de ter o máximo de carga na barra. Por que não aprimorar seus padrões fundamentais de movimento? Eles são a base do repertório motor do ser humano, tanto nas tarefas do dia a dia, quanto na performance esportiva. O objetivo aqui não é gerar o efeito do treinamento, e sim, a preparação. Invista 2 minutos nessa fase, esse tempo valerá a pena.

FASE 6 – Potencialização do Sistema Nervoso Central (SNC): agora é a hora de tornar-se um atleta explosivo e poderoso estimulando o SNC. Existem algumas maneiras de fazermos isso para potencializarmos a geração de força e a potência. A primeira é o carregamento de cargas máximas, o que não é ideal para o aquecimento. Mas em segundo lugar, estão os movimentos executados em alta velocidade. Algumas opções são:

  • Membros inferiores: saltos ou tiros curtos (5 metros)

  • Membros superiores: arremessos de medicine ball ou slams

  • Corpo todo: polichinelo (velocidade máxima) ou arremessos de medicine ball com rotação

Assim como na fase anterior, combine a ativação do SNC com o exercício principal do dia. Para os dias de agachamentos, escolha saltos verticais. Quando a prioridade for puxar ou empurrar, utilize os arremessos de medicine ball ou slams. Também é possível combinar alguns exercícios como saltos e arremessos para maximizar a resposta do SNC.

Contudo, é muito importante que você fique atento ao volume total de trabalho para não fadigar precocemente o SNC e atingir o pico muito cedo. Sugerimos 1-2 exercícios, 2-5 repetições cada, totalizando não mais do que 15 repetições.

Exercícios de potência podem aumentar a expectativa de vida

UM TRABALHO APRESENTADO POR PESQUISADORES BRASILEIROS NO MEETING DA SOCIEDADE EUROPEIA DE CARDIOLOGIA MOSTROU QUE AS PESSOAS COM MAIORES VALORES DE POTÊNCIA MUSCULAR TENDEM A VIVER MAIS. POR QUE ISSO É IMPORTANTE?

Segundo Alex Griebeler, coordenador técnico do Centro de Treinamento Físico e Mental Fabrik, localizado no Lago Sul, a potência muscular pode ser definida como a capacidade de realizar determinado movimento o mais rapidamente possível. Contudo, com o processo de envelhecimento ocorre uma perda dessa valência numa taxa duas vezes maior do que a perda de força. Isso parece distante da realidade de pessoas que não são atletas ou praticantes de esportes, mas é imprescindível para a execução de tarefas diárias, como levantar-se de uma cadeira, subir escadas ou chutar uma bola. Além disso, está relacionada à diminuição da mobilidade e ao aumento do risco de quedas para idosos, explica Griebeler.

O estudo teve a participação de aproximadamente 3.900 adultos com idades entre 41 e 85 anos e média de 59 anos. Nele, os participantes que obtiveram uma potência muscular máxima acima da média para seu gênero tiveram as maiores taxas de sobrevivência. Já os indivíduos abaixo da média tiveram o risco de morte aumentado em até 13 vezes durante o período do estudo, que durou mais de seis anos.

A pesquisa demonstrou uma forte relação entre a potência muscular e o risco de morte por causas variadas. Mas a boa notícia é que você precisa apenas estar acima da média do seu gênero para reduzir esse risco.

A maioria das pessoas que praticam o treinamento de força em academias se preocupa apenas com a quantidade de peso levantada ou o número de repetições. Mas para que haja resultados ótimos no treinamento de potência, devemos adicionar velocidade na execução.

Sendo assim, a inclusão de exercícios de potência nos programas de treinamento para a terceira idade se torna imprescindível. Porém, a seleção dos exercícios deve ser muito criteriosa e progressiva para que a integridade física do praticante seja preservada.


Artigo escrito por Sabrina Mundim para o quadro Na Medida do Jornal Metrópoles. Acesse aqui.

Como o estilo de vida pode interferir na saúde da coluna e dos joelhos

O estilo de vida moderno, onde as pessoas passam grande parte do tempo sentadas, pode levar a adaptações físicas prejudiciais à movimentação corporal harmônica. Os músculos responsáveis pela flexão do quadril por exemplo, tendem a se encurtar, assim como os posteriores da coxa, ficando hiperativos. Já os glúteos, acabam inibidos, levando a alterações na pelve e coluna lombar. Porque isso é relevante? O glúteo máximo é um dos músculos mais fortes do corpo humano. Sua principal função é a extensão do quadril, e junto ao glúteo médio e ao glúteo mínimo, dão estabilidade a esta articulação. Quando essas funções não são bem desempenhadas, outros grupos musculares tentam assumir esse papel, causando hiperativação e movimentos compensatórios indesejados. Costumo dizer aos meus clientes que devemos pensar no nosso sistema neuromuscular como um time. Se um jogador do time está correndo demais (hiperativo), é porque outro não está desempenhando seu papel como deveria (hipoativo). Já está bem descrito na literatura especializada, que a baixa ativação dos glúteos, conhecida como amnésia glútea, tem relação com uma série de problemas, tais como:

  • - Aumento do risco de lombalgias e problemas na coluna lombar

  • - Dor anterior no joelho (DAJ)

  • - Condropatias patelares (crondomalácia patelar)

  • - Aumento do risco de lesão nos músculos posteriores da coxa

  • - Aumento do risco de lesão no ligamento cruzado anterior (LCA)

  • - Síndrome da Banda Íliotibial (comum em corredores)

O papel dos professores de Educação Física e fisioterapeutas é descobrir as causas e propor soluções. Contudo, uma avaliação mais detalhada é fundamental para que o diagnóstico seja preciso, já que outros fatores de risco podem estar associados.

Artigo escrito pelo Professor Especialista Alex Griebeler CREF: 009191-G/DF, que atua na área de treinamento físico e recondicionamento de lesões há 20 anos. Criador do método BACK TO BASICS e proprietário do Centro de Treinamento FABRIK

CREF: 009191-G/DF